Introdução

                Assim que soube que estava grávida de uma menina descobri uma paixão pelo tricô, crochê e artesanato em geral.

                CROCHÊ

                Crochê ou croché (em francês crochet) é uma espécie de artesanato feito com uma agulha especial, dotada de um gancho. Consiste em produzir um trançado semelhante ao de uma malha rendada.

                O crochê tunisiano é uma técnica semelhante à do tricô manual, porém é realizado com uma única agulha com um gancho na extremidade, tal como a agulha de crochê tradicional. Existem diversos números de agulha para executar um trabalho em crochê. Elas se distinguem de acordo com a largura do fio utilizado.

                Origem do crochê
                A palavra "crochê" tem origem no francês medieval croké, termo que designava um instrumento de ferro recurvado, uma espécie de gancho, que permitia suspender ou segurar alguma coisa. No século XIX, surge na França a expressão broder au crochet (literalmente, "bordar com o gancho"). Encyclopædia Britannica.

                Exemplo do início de uma corrente no crochê.
                Ninguém tem a certeza de quando ou onde o crochê começou. Segundo os historiadores os trabalhos de crochê tem origem na Pré-história. A arte do crochê, como a conhecemos atualmente, foi desenvolvida no século XVI. O escritor dinamarquês Lis Paludan tentou descobrir a origem do crochê na Europa e fundamentou algumas teorias. A mais provável é a de que o crochê se originou na Arábia e chegou à Espanha pelas rotas comerciais do Mediterrâneo. Também há indícios posteriores da técnica em tribos da América do Sul, que usavam adornos de crochê em rituais da puberdade. Na China, bonecas eram feitas com a mesma técnica. Entretanto, o autor afirma que não há evidência concreta sobre o quão antiga é a arte do crochê.

                A origem mais provável vem da técnica de costura chinesa, uma forma primitiva de bordado que foi difundida no Oriente Médio e chegou à Europa por volta de 1700. Mas o crochê só começou a ser fortemente difundido em 1800. A francesa Éléonore Riego de la Branchardière desenhou padrões que podiam ser facilmente duplicados e publicou em livros para que outras pessoas pudessem começar a copiar os desenhos. Os trabalhos com a técnica do crochê podem ser realizados com qualquer tipo de fio ou material, a depender da peça a ser executada - uma toalha delicada ou uma colcha, um casaco, um tapete resistente etc.


                TRICO
               
                O tricô é uma técnica para entrelaçar o fio (de lã ou outra fibra têxtil) de forma organizada, criando-se assim um pano que, por suas características de textura e elasticidade, é chamado de malha de tricô ou simplesmente tricô.

                Pode ser feito manualmente, com duas agulhas que, além de propiciar o entrelaçamento do fio (criando cada ponto), abrigam a malha de tricô já tecida. A técnica nasceu provavelmente no Egito onde o entrelaçamento era feito com a ajuda de ossos ou madeira. Os belgas levaram a técnica aos ingleses onde as mulheres a desenvolveram para produzir meias e cachecóis que protegessem seus maridos e filhos no inverno. Usavam fios de lã pura que elas mesmas produziam. Por isso até hoje o tricô está relacionado ao inverno, o que a tecnologia reinventou, levando-a também para as malhas de verão através de fios leves e apropriados. A mortalha tecida por Penélope para poder ser desfeita só poderia ser feita em tricô, visto que ela a desfazia a noite para ganhar mais prazo para espera do seu amado Odisseu (A malha permite o descampionamento que é jeito ligeiro de desfazer um tecido de malha os outros processo de tecimento não possuem nada semelhante)

                O tricô pode também ser feito através de máquinas próprias chamadas de máquinas de tricô, o que também resulta num pano muito semelhante à malha manualmente tecida.

                Ponto Pipoca
                Para fazer uma pipoca, tricote 5 pontos num ponto só, da seguinte maneira: com o fio para trás, do jeito normal, faça um ponto meia comum; não derrube o ponto da agulha esquerda e passe o fio para a frente; enfie de novo a agulha direita no mesmo ponto da agulha esquerda e faça 1 ponto tricô; não derrube o ponto da agulha esquerda e passe o fio para trás; enfie de novo a agulha no mesmo ponto e faça mais um ponto meia; não derrube o ponto da agulha esquerda, passe o fio outra vez para a frente e faça um ponto tricô; finalmente, ainda sem derrubar o ponto da agulha esquerda, ponha o fio para trás e faça o último ponto meia. Só então derrube o ponto da agulha esquerda.

                Vire o trabalho e trabalhe em tricô esses cinco pontos. Vire o trabalho de novo. Faça então os dois primeiros pontos juntos em meia; devolva à agulha esquerda o ponto resultante e, usando a ponta da agulha direita, derrube sobre ele os outros três pontos da pipoca. Ponha o ponto de volta na agulha direita. Pronto. Pipoca feita.

                Há quem goste de fazer a pipoca numa agulha auxiliar, que é mais curta e mais fácil de ficar virando. Há também quem arremate os cinco pontos de uma vez só, enfiando neles uma agulha de crochê e passando o fio por dentro de todos num só movimento. Faça como achar melhor; cada pessoa tem seu jeito pessoal de tricotar.

 1ª carreira-toda em tricô
 2ª carreira  (no mesmo ponto faça) uma meia, um tricô, 1 meia -3 pontos juntos em tricô
 3ª carreira - toda em tricô
 4ª carreira- 3 pontos juntos em tricô- (no mesmo ponto faça: uma meia, um tricô, uma meia.

                Alguns pontos que executamos entre muitos outros:
·         Ponto meia,
·         Ponto esteira,
·         Ponto asterisco,

·         Ponto meia torcido

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